domingo, 28 de junho de 2009

CONTROLE DE PESO E FIBRAS


A preocupação com o peso adequado leva uma grande parte da população fazer opções de consumo de alimentos considerados saudáveis. O papel da fibra na dieta é conhecido há muito tempo, sendo considerado um fator fundamental para o bom funcionamento intestinal e está presente em muitos alimentos que contém baixa quantidade calórica, assim como hortaliças e frutas. Mas qual é a relação entre o consumo de fibras e o controle de peso?
Estudo recente obteve como objetivo descrever o efeito do consumo de fibra insolúvel sobre alguns parâmetros metabólicos, sobre o peso, apetite a consumo alimentar de pessoas saudáveis. Os resultados evidenciaram que o consumo de cerca de 40 gramas de fibra insolúvel reduziu o consumo alimentar por cerca de duas horas, na população em estudo.
Outra pesquisa visou determinar a influência do consumo de fibras no risco de ganho de peso e da composição da gordura corpórea ao longo do tempo. O trabalhou visou ainda verificar a influência da idade, ingestão calórica, atividade física dos pacientes em estudo, com o objetivo de controlar fatores que poderiam confundir os resultados. De acordo com os resultados, o aumento no consumo de fibras reduziu de forma significativa o risco de ganho de peso e de gordura corpórea em mulheres, independente dos fatores que poderiam gerar confusão. O estudo evidencia ainda que o consumo de fibra parece influenciar na diminuição da ingestão energética ao longo do tempo.
Os estudos demonstram outros benefícios do consumo de fibras, além dos que já são conhecidos. Sendo assim, os alimentos crus como hortaliças e frutas devem fazer parte de uma alimentação adequada e balanceada, fornecendo diversos benefícios á saúde.
Fontes:
Freeland KR; Anderson GH; Wolever TM. Acute effects of dietary fibre and glycaemic carbohydrate on appetite and food intake in healthy males. Appetite; 52(1): 58
-64, 2009 Feb.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

GENGIBRE CONTROLA NÁUSEAS EM PACIENTES EM TRATAMENTO QUIMIOTERAPICO

O gengibre é uma planta originada da Ásia, que se espalhou pelo mundo devido tanto ao seu sabor picante ao forte quanto às suas propriedades medicinais. Por conter canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona, o gengibre tem sido utilizado pela medicina popular para o tratamento da inflamação, para o alívio da dor, e também das náuseas e vômitos, principalmente entre gestantes. Agora uma nova pesquisa realizada com pacientes com câncer, mostrou que o uso do gengibre foi capaz de reduzir as náuseas após a quimioterapia, em 40% da amostra. O tratamento quimioterápico é altamente agressivo e usualmente é acompanhado de diferentes efeitos colaterais (náuseas, vômitos, mal estar, imunossupressão e até infertilidade). As náuseas são muito comuns - até 70% dos pacientes relatam este sintoma - e de difícil controle, por isto estudos com medicamentos ou suplementos que as aliviem são muito benvindos. Os pesquisadores do centro médico da Universidade de Rochester, nos EUA, incluíram no estudo 644 pacientes em tratamento quimioterápico. O gengibre foi utilizado na forma de suplementos. Os compostos ativos do gengibre são absorvidos facilmente e demonstram ainda ação antiinflamatória, o que é altamente benéfico neste grupo de pacientes.

ALIMENTAÇÃO E CANSAÇO

As demandas da vida atual e as poucas horas de sono fazem com que mais e mais clientes relatem sentirem-se fatigados. Definir os níveis de energia de cada um é algo bem subjetivo porém questionários bem construídos, que levem em consideração o estilo de vida, a história de saúde e inquéritos alimentares dão aos nutricionistas dicas que apontam às possíveis causas das queixas. Os principais fatores desencadeantes da fadiga são o sedentarismo, o estresse, a má alimentação e a falta de sono. Porém, doenças como fibromialgia, depressão, infecções, câncer, problemas cardiovasculares ou renais, anemia e desordens hormonais também podem ter como sintoma o cansaço.
No caso da alimentação, a deficiência de alguns nutrientes está relacionada com a fadiga, incluindo ômega-3, ferro, vitamina D, vitaminas do complexo B, zinco e magnésio. Antioxidantes e ômega-3, por exemplo parecem melhorar a memória e o humor, fazendo com que as pessoas também passem a relatar sentirem-se mais energizados. Aliás, estudos tem demonstrado que pessoas mais bem humoradas sentem-se melhor e menos cansadas. Trabalhe então esta característica em você, ande com pessoas de alto astral, faça atividades físicas afim de estimular a produção de endorfinas e coma bem. Alimentos importantes incluem frutas, verduras, leguminosas (como feijão e soja) e cereais integrais - todos ricos em antioxidantes.
Outras estratégias nutricionais importantes:
- Não passe fome! Dietas com poucas calorias diminuem o metabolismo e passamos a nos sentir mais lentos.
- Tome seu café da manhã: este hábito é importantíssimo. Após o jejum noturno nosso corpo está havido por nutrientes, principalmente os antioxidantes. Coma frutas, tome sucos batidos com hortaliças, abasteça-se com cereais integrais (pão, aveia, quinua) e mantenha seu metabolismo em alta e pronto para mais um dia.
- Não coma demais: comer pouco não é bom, porém comer demais desvia uma enorme quantidade de energia para a digestão e absorção dos alimentos. Além disso, quando comemos além da conta a produção de insulina é muito aumentada, o que pode gerar uma hipoglicemia e sensações de fraqueza e sonolência.
- Cuidado com as bebidas alcoólicas. O álcool atrapalha o sono e piora a fadiga, já que cobra do corpo uma quantidade de energia para desintoxicá-lo.
- Coma regularmente. Fazer lanchinhos leves entre as refeições principais mantém os níveis de energia em alta. Exemplos incluem castanhas e frutas secas, iogurte com cereal, frutas com quinua ou aveia, sanduíches naturais, sucos antioxidantes e energéticos.
Sugestões de sucos: folhas de capim santo picadas, mel e frutas (pode ser limão, kiwi, morango, laranja, abacaxi);mamão, laranja, caqui e tâmaras;maçã, beterraba, laranja, linhaça;uva, beterraba e guaraná;cenoura, couve, salsinha e maçã;cenoura, gengibre, pepino, couve e laranja.

ÁLCOOL E CÂNCER DO INTESTINO

Novo estudo, que revisou mais de 100 artigos científicos, mostrou que o ambiente é realmente determinante na saúde. De acordo com a principal pesquisadora, Dra. Rachel Huxley (Instituto George), o consumo de álcool (>7 drinques/semana) aumenta o risco de câncer de intestino em 60%. Tabagismo, obesidade e diabetes também estão associados com um aumento em 20% - o mesmo percentual ligado ao alto consumo de carnes processadas (presunto, linguiça, salsicha...) e carne vermelha. De positivo, a mesma pesquisa mostrou que a prática de atividade física e o consumo adequado de frutas e hortaliças diminuem o risco da doença. Todos estes achados mostram que um estilo de vida saudável é capaz de prevenir o câncer de cólon. Outros estudos já demonstraram também que estas mesmas escolhas saudáveis previnem doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes e outros tipos de câncer.