sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

DOENÇA CELÍACA


O Amplo Espectro da Doença Celíaca


por Gabriel de Carvalho
A Doença Celíaca tem sido objeto de amplas discussões no meio científico e acadêmico nos últimos anos. Recentes publicações afirmam que a forma clássica da Doença, com diarréia, esteatorréia (perda de gordura pelas fezes) e múltiplas deficiências nutricionais pode ser menos comum que outras formas, mais sutis e com sintomas bem diferentes. Por este motivo é que, neste espaço de comunicação que temos, gostaria de enfatizar estes outros sinais e sintomas de alta prevalência na população porém pouco valorizados pelos profissionais com visão tradicional.A presença do diabetes juvenil (que em geral se inicia em crianças, que devem fazer o uso de insulina), do crescimento abaixo do esperado, intolerância à lactose e a outros alimentos, sintomas variados de estômago e intestino (como o intestino preso, má digestão, gases, vômitos), déficit de atenção, hiperatividade são possíveis sinais não tradicionais da Doença Celíaca, todos muito comuns em crianças e adolescentes, por exemplo.Nos adultos, é muito freqüente encontrarmos sintomas não gastrointestinais, mesmo na completa ausência de sintomas gastrointestinais no passado. Infertilidade, abortos, depressão, ansiedade, tonturas, dores articulares, demência, dificuldades de emagrecimento (e ganho de peso), anemia, deficiência de ferro e ácido fólico entre outras. Com certeza, a observação prática mostra que em muitos casos, a constipação intestinal (intestino preso ou prisão de ventre), flatulência (gases) e problemas de distensão abdominal (barriga inchada) estão, em muitos casos, ligados à intolerância ao glúten.Como nutricionista, e compartilhando da visão da Nutrição Funcional com vocês, quero enfatizar que não podemos nos restringir a “tratar exames laboratoriais”, mas sim tratar o paciente como um todo. A análise de biópsias intestinais e de sangue são importantes sim, mas devem ser analisadas em conjunto com a presença de sinais e sintomas já documentados para a doença, como estes que listei aqui. Só então é possível se decidir sobre a reatividade ou não ao glúten. Neste contexto, adiciono o conceito Funcional baseado na teoria imunológica e na prática e, de que deve existir um “espectro” de intolerâncias ao glúten: desde uma intolerância “leve”, manifestando-se como constipação intestinal, até uma intolerância “severa”, chamada Doença Celíaca, em outro extremo, com todas as suas alterações graves. Importante ainda colocar que, seja “leve” ou “severa” todas estas intolerâncias são, em geral, permanentes, e não se revertem com o tempo.Saliento ainda que não fiquemos cegos para sinais novos, diferentes daqueles que nós ou nosso filho tinha anteriormente: as respostas podem mudar com o passar do tempo.Relembro ainda que a persistência na sua alimentação correta é, e sempre será, essencial. O consumo de frutas e verduras em pelo menos 5 porções diárias deve ser uma meta de todos os indivíduos, em todas as idades.A água é um elemento chave para o reparo da mucosa intestinal, por isso, consuma água em pequenos goles, ao longo de todo o dia.Evite o consumo de doces e alimentos com açúcar: eles podem estar levando a uma piora considerável em diversos sintomas que você não consegue melhorar.Espero que estes parágrafos tenham trazido esclarecimento para muitos de vocês e que auxiliem a recuperar sua saúde. Não desistam nunca de melhorar suas vidas, e procurem auxílio de profissionais especializados sempre que necessário.Gabriel de CarvalhoNutricionista Funcional graduado pelo IMEC, graduando de Farmácia da UFRGS, Professor do Curso de Nutrição Funcional desde 1999 e dos Cursos de Medicina Biomolecular do RS e SP desde 1998.


FONTE:http://www.cbnf.com.br/artigo_artigos_nf.php?id_artigo=6

RECEITA DA SEMANA



Pudim de Legumes - ( 6 - Porção(ões) - 78 - Caloria(s))


Ingredientes:
2 xícaras de leite desnatado ou leite de soja sem açúcar 2 colheres de chá de fermento em pó2 ovos sal, noz moscada, pimenta3 colheres de sopa de farinha de trigo integral 2 xícaras de cenoura, vagem, chuchu cozidos e picadostemperos a gosto: orégano, noz moscada, pimenta
Modo de Preparar:
- Bater no liqüidificador todos os ingredientes da massa, menos os legumes.- Colocar os legumes picados em um prato untado e cobrir com a massa. - Levar ao forno médio pré aquecido + ou - 30 minutos.

Panelas de alumínio e câncer

O USO DE PANELAS DE ALUMÍNIO E OS RISCOS À SAÚDE Linda Susan de Almeida Araújo *Praticamente todos os estudos sobre migração de alumínio dos utensílios para os alimentos deixam claro que estes fornecem uma importante contribuição na quantidade do metal consumida pelo homem, mas a ligação entre esta fonte e os efeitos biológicos possíveis ainda é confusa. Segundo Quintaes (2008), é recomendável evitar estes utensílios no preparo, na cocção e no armazenamento dos alimentos. No entanto, Bocalon (2005) afirma que, o excesso de alumínio no organismo pode trazer vários danos à saúde.O alumínio tem forte relação com doenças como o mal de Alzheimer, câncer de pulmão e eventos inflamatórios pelo organismo, ressalta. Para evitar problemas desse tipo, Bocalon faz duas recomendações: adicionar o sal apenas após o cozimento dos alimentos e ter o hábito de utilizar recipientes de teflon. As panelas de teflon contêm camadas de óxidos em suas paredes que parecem impedir a passagem dos metais tóxicos. Mesmo com os resultados afirmando a migração do alumínio das panelas para o alimento e a associação desta ao Mal de Alzeimer, a Associação Brasileira do Alumínio – ABAL – disponibiliza em seu site textos que garantem a segurança no uso das panelas de alumínio.A pesquisadora Sílvia Dantas e equipe do Centro de Tecnologia de Embalagem – CETEA - do Instituto de Tecnologia de Alimentos, em Campinas (SP), corroboram a segurança garantida pela ABAL.O estudo em questão conclui que, nas condições experimentais descritas e adotadas, a ingestão de alumínio proveniente da migração do metal da panela para o alimento não representa risco para a saúde humana e está bem abaixo do limite tolerável internacionalmente aceito.Diante do exposto podemos afirmar assertivamente que, prevenir é melhor que remediar, sabedoria popular que passa de geração a geração.Recomendamos: evitar o uso das panelas de alumínio, na impossibilidade de atender a recomendação, sugerimos, colocar o sal apenas após o cozimento dos alimentos e utilizar panelas de: vidro, de revestimento de teflon, de inox ( não recomendável para indivíduos sensíveis ao níquel), de revestimento de ágata, ou de cerâmica (barro).Palavras chaves: Panelas de alumínio, Mal de Alzeimer*Professora de Nutrição, Gastronomia e Marketing dos alimentos e Nutrição. Mestre em Ciência e Tecnologia dos Alimentos.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

ATIVIDADE FÍSICA E NUTRIÇÃO


ARTIGO INFORMATIVO
O que Ciclistas devem e podem consumir antes, durante e após atividade física: sugerindo preparo

Objetivo foi sugerir preparações para atletas de ciclismo para consumo antes, durante e após o exercício físico. Participaram cinco atletas do sexo masculino com idade entre 20 e 25 anos, treinando em média seis dias na semana por cerca de 2,5 horas. Verificou-se o peso corporal e informação da estatura para se estimar as necessidades energéticas e de nutrientes. As necessidades calóricas foram estimadas pela fórmula proposta pela Organização Mundial de Saúde, considerando como fator atividade moderada. A quantidade de carboidratos (CHO) antes, durante e após o treino foi a sugerida pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (SBME). As refeições para serem consumidas antes da atividade foram divididas em duas: para três horas (76,66g de CHO) e meia hora antes (40,64g de CHO). Durante a atividade sugeriu-se uma bebida contendo 47,68g de CHO (31,8g/hora). Após o exercício a refeição apresentou 136,6g de CHO, 25,16g de proteína e 14,8g de lipídios


Prof. Dra. Ileana Mourão Kazapi

Professora Adjunta do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Mestre em Ciências dos Alimentos. Coordenadora do Ambulatório de Nutrição Esportiva da UFSC.

FONTE: REVISTA NUTRIÇÃO EM PAUTA

NUTRIÇÃO E CÂNCER

Nutrição e Câncer

Pacientes com câncer geralmente apresentam-se desnutridos, devido a fatores direta ou indiretamente relacionados ao tumor, efeitos negativos da cirurgia, radiação e quimioterapia, além do isolamento social e fatores psicológicos. O processo fisiopatológico da doença associado aos tratamentos anti-neoplásicos, podem resultar em grave desnutrição energético-protéica (DEP), elevando a morbidade e mortalidade destes pacientes.Estudos demonstram que a desnutrição interfere no prognóstico dos pacientes com câncer, com aumento do tempo de hospitalização e alto risco de complicações infecciosas e mortalidade intra ou pós-operatória. A DEP ocorre quando a ingestão de macronutrientes é inadequada para suprir os requerimentos metabólicos individuais, resultando em fraqueza e desgaste progressivos, comprometimento da função imune, reduzida qualidade de vida e potencial intolerância terapêutica.Diversos estudos utilizando índice de perda de peso como único indicador nutricional, tem demonstrado que 40 a 80% dos pacientes oncológicos, principalmente quando o câncer é localizado no TGI possuem algum grau de desnutrição.A anorexia, perda do apetite ou desejo voluntário para alimentar-se, são sintomas comuns nos pacientes oncológicos, associados inicialmente ao processo natural da doença ou mais tardiamente, ao crescimento tumoral e presença de metástases. Está presente em cerca de 15 a 25% dos pacientes com câncer, na época do diagnóstico e em praticamente todos os pacientes que evoluíram com metástase. Anorexia constitui na principal causa de ingestão alimentar deficiente, conduzindo a progressiva inanição e desnutrição destes pacientes.Caquexia, síndrome clínica evidenciada por intenso desgaste muscular, adiposo, fraqueza e progressiva perda de peso, geralmente ocorre associada a anorexia, mas pode desenvolver-se em indivíduos com adequada ingestão de energia e proteína, na presença de má-absorção intestinal importante.Dados sobre gasto energético basal (GER) em pacientes com câncer são contraditórios. Observa-se intolerância a glicose, aumento da depleção de tecido adiposo e catabolismo protéico relacionados com extensão do tumor; quando ocorre associação com desnutrição, verifica-se que estes pacientes são incapazes de conservar energia, devido alterações do metabolismo, mediadas por hormônios (glicorticóides, catecolaminas e glucagon), citocinas (TNF, IL-1, IL-6) e fatores de crescimento (Fator de crescimento semelhante a insulina). Esta alteração hormonal característica do período pós-estresse, estimula processos de glicogenólise, gliconeogênese, oxidação de ácidos graxos e catabolismo protéico para promover substratos para gliconeogênese. A resposta metabólica inicial ocorre devido ao mecanismo de proteção do organismo contra o dano tecidual. No entanto, se o mecanismo se prolonga, verifica-se ativação de eventos metabólicos que conduzem a significativa perda de massa magra corpórea com conseqüente balanço nitrogenado negativo (BN-).


Autor

Prof. Dr. Dan L. Waitzberg

Prof. Associado da Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP, Diretor do GANEP

FONTE: REVISTA NUTRIÇÃO EM PAUTA

Obesidade


A obesidade é sem sombra de dúvida um factor de risco importante nas doenças cardiometabólicas. Contudo, a gordura localizada na região abdominal (na zona visceral, ou seja, esta gordura não conseguimos nós agarrar com os dedos) tem sido sugerida como um preditor de risco mais importante do que a "obesidade no geral", avaliada pelo Índice de Massa Corporal (IMC).
A obesidade abdominal (visceral) está estreitamente associada às comorbilidades metabólicas que fazem parte da síndrome metabólica (ou síndrome metabólico ou síndrome X), como a resistência à insulina, a diabetes, a hipertrigliceridemia, a redução da fracção C-HDL ("bom" colesterol) e a hipertensão arterial, condições que aumentam o risco cardiovascular.
Segundo a IDF, International Diabetes Federation, a definição da Síndrome Metabólica envolve a existência de uma obesidade na zona abdominal, com as seguintes medições de circunferência de cintura:Homens: ≥ 94cm ; Mulheres: ≥ 80cm

e mais 2 das seguintes condições:
- Trigicéridos > 150 mg/dL (ou em terapêutica para hipertrigliceridémia)
- Colesterol HDL ("bom"): Homens: < 40mg/dL; Mulheres: < 50mg/dL (ou em terapêutica para esta anomalia)
- Tensão Arterial sistólica ≥ 130 ou diastólica ≥ 85mmHg (ou em terapêutica para Hipertensão previamente diagnosticada)
- Glicémia de jejum ≥ 100 mg/dL (ou Diabetes Mellitus previamente diagnosticada)

Quando o IMC (ìndice de Massa Corporal) é ≥ 30 a obesidade pode ser assumida e nesse caso não é preciso medir-se a cintura.

Linhaça

Semente de linhaça
Dicas
Originária da Ásia, a semente de linhaça pertence à família das Lináceas e é obtida a partir do linho, uma das plantas mais antigas da história. Apesar do consumo da linhaça ser relativamente novo na atualidade, esta é uma das sementes oleaginosas mais tradicionais de todos os tempos.
A semente de linhaça se destaca como sendo um alimento funcional, já que apresenta alguns nutrientes específicos que podem trazer diversos benefícios à saúde. São eles:
Lignana: um composto fitoquímico que, segundo estudos da atualidade, pode atuar na prevenção do câncer de mama e, por apresentar estrutura química similar ao estrógeno, pode ajudar a prevenir os sintomas da menopausa.
Ácidos Graxos Ômega 3 e Ômega 6: destacam-se por seu potencial preventivo. Muitos estudos mostram que esta gordura é um protetor do coração, já que é um antioxidante com potente ação contra a formação de placas de ateroma, além de reforçar o sistema imunológico, reduzir inflamações, atuar na redução do colesterol total e triglicerídeos e ainda retardar a coagulação sanguínea.
Fibras Solúveis e Insolúveis: além de regular o trânsito intestinal prevenindo o câncer de cólon, se destacam por retardar a absorção de glicose e colesterol no intestino.
A semente de linhaça também possui as vitaminas B1, B2, C, E e caroteno e os minerais ferro, zinco, potássio, magnésio, fósforo e cálcio.
Existem dois tipos de semente de linhaça: dourada e marrom. Não existem diferenças na composição dos dois tipos, já que as duas são compostas pelos mesmos nutrientes e mantém o mesmo potencial funcional. Porém, a marrom é cultivada em regiões de clima quente e úmido e a dourada é plantada em regiões frias.
Todos os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é moída ou triturada, pois como a casca da semente é muito dura, sua digestão é comprometida podendo passar direto pelo trato gastrointestinal, reduzindo a absorção de seus nutrientes. Após moída, a semente deve ser mantida sob refrigeração e longe da luz, para evitar a oxidação das gorduras.
A utilização da semente de linhaça pode ocorrer de diversas formas. Pode ser utilizada como complemento de inúmeras preparações: pães, bolos, biscoitos, cereais, bebidas, e até adicionadas a sucos, vitaminas, saladas, sobremesas, iogurtes e sopas.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

ONCOLOGIA

Perda de peso diminui o risco de câncer de intestino

De acordo com os resultados de um estudo publicado na edição de agosto do American Journal of Gastroenterology, a obesidade representa um maior risco para o desenvolvimento de adenoma (câncer) colorretal, porém este risco pode ser reduzido pelo emagrecimento. O Dr. Yamaji e seus colaboradores investigaram a relação entre a obesidade e a prevalência do adenoma colorretal e estudaram o efeito do emagrecimento no desenvolvimento desse tumor após 1 ano. Cerca de 8.000 pacientes, com fatores de risco equivalentes, foram submetidos a uma primeira colonoscopia. Aproximadamente 2.500 deles realizaram um segundo exame 1 ano depois. Os autores observaram que a prevalência de adenomas colorretais no primeiro exame aumentou de maneira proporcional ao aumento do índice de massa corporal (IMC). O IMC elevado também esteve associado com aumento no número de adenomas. A incidência da doença foi mais baixa no grupo que emagreceu (9,3%), do que nos grupos que engordaram (16,2%) ou mantiveram o peso (17,1%).
Notícia adaptada de:
http://www.medcenter.com/Medscape/content.aspx?id=12178&langtype=1046

Alimentação e sexo

Você sabia que a entrada de altos níveis de frutose e glicose na corrente sanguínea pode desativar os genes que controlam a quantidade de hormônios sexuais em homens e mulheres? Isto é o que revelou uma pesquisa canadense publicada no Journal of Clinical Investigation. O estudo foi realizado em camundongos e em células humanas e mostra mais uma vez a importância de substituirmos açúcares simples e bebidas adoçadas com maltose, melado, xaropes e frutose por carboidratos complexos. Os açúcares simples chegam ao fígado e seu excesso é estocados como gordura. Este excesso de síntese de lipídios desativa o gene SHBG (sex hormone binding globulin). A menor quantidade de SHBG acarreta uma elevação nos níveis de testosterona e estrogênio, o que aumenta a incidência de acnes, infertilidade, ovários policísticos, câncer de útero e sobrepeso em mulheres. Ou seja, dietas ricas em gorduras, açúcares e calorias vazias devem ser evitadas.
Referência: Journal of Clinical Investigation, Nov 8, 2007
Fonte da imagem: http://www.redbookmag.com/cm/redbook/images/solve-love-problem-ll-de.jpg

Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos..........


Depressão e Alimentação

A depressão é um distúrbio psiquiátrico que afeta o bem estar, o prazer e a felicidade, podendo se manifestar com emoções que incluem tristeza, ansiedade, pessimismo, insônia, perda ou aumento do apetite. As causas da doença são múltiplas como morte de familiar, separação conjugal, menopausa, parto, estresse, desemprego, solidão e distúrbios alimentares. O que é comum em várias destas situações é a diminuição ou mesmo a falta de neurotransmissores (como a serotonina e a dopamina), que são as substâncias responsáveis pelo nosso estado de humor. E o que a alimentação tem a ver com isso tudo? Os nutrientes que consumimos são a base para a produção destes neurotransmissores. Dietas ricas em massas, doces e gorduras são ricas em calorias (que aumenta o peso) porém são pobres em ômega 3, carboidratos integrais, no aminoácido triptofano, nas vitaminas do complexo B, na vitamina C, e nos minerais como o cálcio, o magnésio e o zinco.
Ou seja, o tratamento da depressão passa, necessariamente, pela melhoria do padrão alimentar!
Outro fator relacionado à depressão, ao cansaço, à falta de ânimo e a outras alterações de humor é o mal funcionamento do intestino. Isto ocorre pois 90% da serotonina (esse neurotransmissor da alegria) é produzido no nosso intestino. Mais um motivo para melhorar sua alimentação.Alimentos importantes:- Fonte de Zinco: oleaginosas (nozes, castanhas), feijão, lentilha- Fontes de triptofano: damasco, banana com aveia, castanhas- Fontes de Carboidratos integrais: pão integral, arroz integral- Fontes de ácido fólico: espinafre, feijão banco, laranja, aspargo, couve, maçã, soja- Fontes de Vitamina B6: atum, banana, cereais integrais, levedo de cerveja, arroz integral, cará, alho, gergelim- Fontes de Magnésio: tofu, soja, cajú, tomate, salmão, espinafre, aveia, arroz integral- Fontes de Selênio: castanha do Brasil, semente de girassol, peixes- Fontes de Ômega-3: peixes (salmão, atum, bacalhau, arenque, cavalinha, sardinha, truta), óleos de peixe, linhaça
Colesterol bom pode virar medicamento
Pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, conseguiram pela primeira vez sintetizar o HDL (High-Density Lipoprotein), o chamado "bom colesterol". Na forma medicamentosa, o HDL sintético deverá ajudar a combater problemas crônicos de baixos níveis do colesterol que podem levar a doenças cardíacas fatais. O HDL sintético é formado por nanopartículas (partículas com dimensões ao redor de 1 bilionésimo de metro, ou 1 nanômetro) de ouro revestidas de proteína e lipídios. Sua composição e dimensão (18 nanômetros) são similares ao HDL natural sendo capaz de se ligar irreversivelmente ao colesterol evitando o surgimento da arteriosclerose.
De acordo com os autores, o medicamento foi proposto pois baixar o "colesterol ruim"(LDL) é fácil, mas aumentar o bom (HDL) é mais difícil. Estratégias como emagrecer, diminuir o consumo de carne, melhorar o consumo de gorduras boas (presentes em alimentos como azeite, castanhas, abacate e açaí) e cortar os alimentos industrializados funcionam para diminuir o colesterol ruim. Porém a estratégia nem sempre aumenta o HDL. Mesmo com a prática regular de atividade física algumas pessoas continuam com o mesmo mais baixo do que o esperado.Medicamentos para diminuir o LDL já existem mas ainda não haviam medicamentos capazes de aumentar o HDL. Agora, esta pesquisa, que foi publicada no Journal of the American Chemical Society (JACS), pretende preencher esta lacuna.

Legislação

Boas Práticas
Legislação de Boas Práticas para Serviços de Alimentação
O Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação, aprovado pela Resolução - RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004, abrange os procedimentos que devem ser adotados nos serviços de alimentação, a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado.
Essa legislação federal pode ser complementada pelos órgãos de vigilância sanitária estaduais, distrital e municipais, visando abranger requisitos inerentes às realidades locais e promover a melhoria das condições higiênico-sanitárias dos serviços de alimentação.




Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação (PDF)cartilha com objetivo de esclarecer sobre os cuidados durante a manipulação dos alimentos.

Pirâmide Alimentar

Nova Pirâmide Alimentar
Desde que foi criada, em 1992, a pirâmide alimentar é apresentada na forma de níveis ou andares e utilizada como referência em programas de reeducação alimentar, servindo como guia para o planejamento de uma alimentação saudável.
Recentemente foi criada, pelos orgãos de saúde do governo americano, uma nova proposta de pirâmide alimentar com a finalidade de promover hábitos de vida saudáveis, auxiliando as pessoas na escolha dos alimentos e atividade física adequados para seu organismo.
A pirâmide anterior divide os alimentos em grupos horizontais e em ordem decrescente de consumo, não especifica o tipo de nutriente que deve ser priorizado na alimentação e pode ser indicada para todas as pessoas, indiferente de sexo ou idade. Já a nova proposta considera tudo isso. Afinal, homens e mulheres tem necessidades diferentes, o mesmo ocorrendo entre pessoas de diferentes idades e grau de atividade física.
Para maiores informações sobre a nova proposta acesse http://www.mypyramid.gov. Esse site traz diversas ferramentas para a aplicação imediata e simulações online (material em inglês).
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Alimentação escolar diferenciada avança na Câmara.A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira (19), uma proposta que obriga as escolas públicas a oferecer alimentação escolar diferenciada para alunos diabéticos, hipertensos e com anemia. O avanço do projeto de lei foi comemorado pelo CFN, que considera a proposta importante e, por isso, acompanha sua tramitação no Congresso Nacional. O próximo passo do projeto deverá ser a análise pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O texto aprovado define que a dieta especial seja indicada por médicos e prescrita por nutricionistas habilitados. Além disso, ele determina também que devem ser respeitados os hábitos alimentares locais. O projeto original previa o fornecimento de merenda diferenciada apenas para diabéticos. O relator na Comissão de Seguridade, deputado Armando Abílio (PTB-PB), acolheu o texto da Comissão de Educação e Cultura, que incluiu os hipertensos e os anêmicos entre os alunos com direito a merenda diferenciada.

Prato colorido

Prato colorido de férias - influência européia traz sabor ao Sul.Chegam as férias, época de colocar o pé na estrada e conhecer um pouco melhor o Brasil. Para o turista, a culinária regional também é atração. Tanto quanto conhecer os lugares históricos e as belezas naturais, o importante nas viagens é render-se aos sabores dos locais visitados, sem deixar a alimentação saudável de lado, já que ela é fundamental para a qualidade de vida. Por isso, o site do CFN está abordando o tema em uma série de reportagens, que trata da importância de manter o prato colorido também nas férias.Para isso, os nutricionistas do Sistema CFN/CRN, que está presente em todos os estados do país, vão apresentar um pouco do que há de mais gostoso e saudável em sua culinária regional. Tire suas dúvidas sobre a alimentação e aproveite bem a época mais gostosa do ano! O clima temperado do Sul atraiu imigrantes europeus e, com eles, hábitos alimentares que acabaram por influenciar muito a culinária sulista, que é sempre uma das maiores atrações do turista na região. Muitos pratos são caracterizados por serem elaborados, ricos em gordura saturada e com excesso de calorias. Por isso, é preciso cuidados para manter a alimentação saudável. ?Devemos sempre optar pela preparação mais tradicional e a que se aproxima do verdadeiro prato típico, pois muitas vezes elas são alteradas e acabam aumentando o valor calórico?, alerta a nutricionista Aline Bertani.O Paraná recebeu muito a influência polonesa, o que resultou em pratos típicos como o repolho à moda e o pão de leite. Um deles é o barreado, que consiste em charque e toucinho preparado em panela de barro, servido com banana assada, batata, farinha ou pirão. Esse preparo deve ser consumido com moderação, pois é rico em gordura. Outro prato muito apreciado é o carneiro no buraco, em que a carne é cozido com legumes e frutas. Em Santa Catarina pode ser encontrada uma grande variedade de peixes de água gelada, como o linguado, o badejo, a tainá, etc. O cardápio típico também inclui muitos frutos do mar. Para apreciar a culinária local com saúde, a sugestão da nutricionista é evitar o consumo de preparos fritos ou com molhos gordurosos. Aline explica que o ideal é que a escolha fique entre o assado e o cozido. O Rio Grande do Sul é muito conhecido pelo tradicional churrasco gaúcho. Ao ir a uma churrascaria, o turista deve procurar opções de carne magras, como o lagarto, a alcatra, a maminha, o frango e o file mignon e aproveitar o variado buffet de saladas normalmente oferecidos. Carnes gordas como picanha, cupim e embutidos devem ser evitados ou, se não for possível resistir, consumidos sem a gordura aparente. Outra grande atração é o vinho, que é tido como funcional e saudável. A bebida possui polifenóis, que previnem doenças associadas com o estresse oxidativo, como o câncer, doenças cardiovasculares e inflamações, além de diminuir os níveis de LDL colesterol. "Para extrairmos somente o benefício do vinho tinto, o ideal a ser consumido é um cálice por dia", explica Aline. Leia mais no site: www.cfn.org.br