quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Obesidade


A obesidade é sem sombra de dúvida um factor de risco importante nas doenças cardiometabólicas. Contudo, a gordura localizada na região abdominal (na zona visceral, ou seja, esta gordura não conseguimos nós agarrar com os dedos) tem sido sugerida como um preditor de risco mais importante do que a "obesidade no geral", avaliada pelo Índice de Massa Corporal (IMC).
A obesidade abdominal (visceral) está estreitamente associada às comorbilidades metabólicas que fazem parte da síndrome metabólica (ou síndrome metabólico ou síndrome X), como a resistência à insulina, a diabetes, a hipertrigliceridemia, a redução da fracção C-HDL ("bom" colesterol) e a hipertensão arterial, condições que aumentam o risco cardiovascular.
Segundo a IDF, International Diabetes Federation, a definição da Síndrome Metabólica envolve a existência de uma obesidade na zona abdominal, com as seguintes medições de circunferência de cintura:Homens: ≥ 94cm ; Mulheres: ≥ 80cm

e mais 2 das seguintes condições:
- Trigicéridos > 150 mg/dL (ou em terapêutica para hipertrigliceridémia)
- Colesterol HDL ("bom"): Homens: < 40mg/dL; Mulheres: < 50mg/dL (ou em terapêutica para esta anomalia)
- Tensão Arterial sistólica ≥ 130 ou diastólica ≥ 85mmHg (ou em terapêutica para Hipertensão previamente diagnosticada)
- Glicémia de jejum ≥ 100 mg/dL (ou Diabetes Mellitus previamente diagnosticada)

Quando o IMC (ìndice de Massa Corporal) é ≥ 30 a obesidade pode ser assumida e nesse caso não é preciso medir-se a cintura.

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